27/08/2003

Quando fomos para a cama, em vez de nos deixarmos deslizar para o sono, ainda estivémos com tolices sobre datas. E já passava das três da manhã, que a conversa tinha sido longa.
O despertador tocou, como de costume, às 6:45. E a mim custou-me a sair da cama, não pelo sono, mas por me sentir inchada, enorme. Acordei prenhe de calma e esperança de que tudo vai mesmo melhorar, e sair de perto do corpo dele, hoje, era algo que não me apetecia.
Devia poder justificar-se faltas ao emprego pelo cansaço que às vezes nos dá lutar por aquilo e aqueles que amamos, por um dia de felicidade que depois desperdiçamos longe de quem realmente interessa.