24/06/2004

S.João

Que ele nos valha. E outros santos e assim. Depois de passarmos aos quartos-de-final, é hoje que se joga a passagem à próxima fase. Aqui no serviço ouvem-se os hinos de Portugal, do Euro e da selecção. Há um sentido patriótico nunca antes visto. Até enjoa. God save the Queen, apesar do Freddy Mercury ter morrido, que quero mais é que os ingleses se sumam de cá.
O Pedro está melhor, a consulta de pneumologia de terça-feira resultou na marcação de exames para daqui a duas semanas e para daqui a um mês e já só está com medicação para acabar com a tosse.
Na segunda-feira o Artur fez anos. Dei-lhe o pc que me pediu. Mais ou menos, que a port do teclado está avariada e ele vai ter de ir à loja para o substituir. Estou falida, mas que interessa isso se ele está feliz?
Caos ininterrupto no trabalho. Alguma alegria no que toca à Habitat. Pode ser que se consiga dar mais visibilidade à instituição num espaço de tempo mais curto, com a ajuda daqui do banco. Estou entusiasmada.
São, esta é para ti: no domingo, para me acalmar durante o jogo com a Espanha, passei a ferro toda a roupa que tinha para passar lá em casa. Apesar das pausas, comecei às 17:30h e só acabei depois das 23h :o) Quer dizer, há lá peças um cadito pró mal passado, mas não tenho culpa das bolas à trave, dos quase-golos e dos dez minutos de sufoco que os espanhóis nos deram perto do fim do jogo.
E até me parece que já estou a ouvir o Pinto da Costa, depois de ganharmos, a dizer que tudo se deve aos jogadores do FCP e ao santo da cidade... Amanhã cá estaremos, de cabeça erguida e de olhos postos na bela da meia final com a Suécia ou a Holanda e na final com a República Checa ou com a França para a vingança comida a frio quatro anos depois.