25/09/2003

Amina

De vez em quando aparecia na caixa de correio electrónico um e-mail "Salvem Amina". Durante mais de um ano, e com o apoio da Amnistia Internacional, a condenação à morte por lapidação de Amina foi alvo de uma chain-letter invulgar: o assunto era sério e por mais que a cortassem, alguém redescobria a questão e voltava a tentar sensibilizar o mundo ao alcance da sua agenda de endereços para ela.
Hoje, de acordo com o Público.pt, o Tribunal Nigeriano que apreciou o recurso decidiu libertar Amina. Não teve nada a ver com os e-mails que alguns de nós nos demos ao trabalho de fazer forward. Teve a ver com irregularidades do processo judicial que na 1.ª instância condenou Amina. Mas isso é o que menos interessa.
Parabéns a Amina e à sua filha de dois anos, prova do adultério da mãe cometido dois anos depois do seu divórcio. Que religião justa é a muçulmana...