29/10/2003

Bocejo e contágio

Aparentemente, depois do meu regresso, a malta que trabalha no meu serviço começou a ser contagiada por uma sensação de alguma letargia. É que eu passo o tempo todo a bocejar e com cara de quem anseia pelo momento em que a cabeça assenta na almofada e o mundo se apaga em meu redor. Digo almofada como poderia dizer braço do sofá, encosto de cabeça no carro, braços cruzados em cima da secretária (este ainda não experimentei). Cá por mim, não quero saber. Vou trabalhando, à velocidade possível, entre um bocejo e um passeio até à máquina do café ou à casa de banho. Mas já me sinto melhor. O pior tem sido organizar os jantares da malta, que nunca sei o que faça até à hora de o fazer. Isso e os soluços, que têm sido praga quase pior que os bocejos.
Tenho andado a tentar arranjar alguma coisa interessante para escrevinhar, mas não me lembro de nada. Por isso e por ora, por aqui me fico.