26/08/2004

Com muito pouco a dizer

Ontem o Zé Lopes faria anos. Se ainda vivesse noutro lado que não os nossos corações. Passei o dia um bocado para o lamechas, fui com o Pedro a casa da Tita e pouco mais fiz. Para além de trabalhar, claro, que isso é coisa que não falta. O Pedro está nas nuvens, nas suas férias com os primos em casa da minha mãe. O Arturito continua com a mãe e eu e o Artur parecemos uns taralhoucos, em casa, sem sair, sem aproveitar a folga de filhos que temos tido. No sábado temos de voltar a Pernes, para acabar de arrumar a casa onde foi a festa, para almoçar uma bela sardinhada made by tia Pepê e para lanchar com a Fernanda, a quem ainda estou a dever o bolo de anos com a rola amarela que ela fez para comemorar o aniversário do Pedro.
Ando admirada com a falta de actividade cerebral que tenho registado nos ultimos tempos. Em mim, é mesmo muito estranho, não pensar nisto e naquilo e naqueloutro, de forma aleatória e constante. Não que me queixe, que não tarda muito volta a rotina do ano escolar, desta vez para duas crianças, com os pequenos problemas domésticos e familiares que daí advêm. Até é bem vinda, a folga. Mas é estranha...
Vou continuando ao pé coxinho, e amanhã espero conseguir algum tempo para enfiar aqui algumas fotos do baptizado do miudo. Deviam ver as verdadeiras obras de arte que o meu filho criou com uma máquina descartável. "A casa da Bivó, segundo Pedro" é um capítulo do album de fotografias que jamais conseguirá ser reproduzido... Até amanhã, se puder ser.