14/09/2004

Outra vez no carrossel!

E eu, que estava aqui tão bem, vou mesmo ter de mudar. De local de trabalho, de departamento, de tudo. Aqui não posso ficar, aparentemente. Estranho, o Álvaro pode, mas eu não. Esta coisa de ter vindo parar a um departamento de "calças rule!" tem destas coisas. A direcção vai-se livrar das duas nódoas que aqui tem, e eu vou levar uma delas atrás de mim... ou não. A questão agora é saber se me dão as condições que eu quero para mudar, ou se vou começar do zero noutro lado qualquer, longe das questões jurídicas. Há essa possibilidade, e eu até tenho tido ofertas. Se não me derem o que eu quero, vou arranjá-lo noutro lado. As exigências não são muito grandes, mas existem e eu quero-as concretizadas antes da mudança. E mai nada! :p
Entrementes, lá por casa, ainda não se sabe para quando o regresso do filho pródigo do Artur. Supostamente estamos a dois dias do feliz evento, mas desde que o Artur teve a conversa de deixar o miudo ficar com a mãe que me parece que decidiu aumentar largamente a minha distância relativa a essas questões, e deixar as coisas andar em vez de exercer os direitos e deveres decorrentes de ter a guarda e exercício do poder paternal do miudo. Eu, depois de ponderar um bocado, acabo por chegar à conclusão que será talvez melhor que isso suceda. Desde que todos assumam a sua responsabilidade nas decisões tomadas ou a tomar, e que me ilibem dos dramas que possam vir a ocorrer entre mãe, pai e filho, por mim está tudo bem. Tipo "ok, a decisão não me compete, tomem-na mas a partir daqui não me venham com conversas de problemas, de confusões, de chatices, de faltas disto e daquilo para o miudo porque eu não quero saber." Não vou dar dinheiro à senhora, não vou gastar nem mais um cêntimo com seja o que for que o puto precise, porque esse filme, depois, é problema da mãe dele, que tem nisso muito mais responsabilidade que eu alguma vez tive, e se eu a assumi enquanto me compete depois terá de ser ela a assumi-la, não deixando faltar nada ao miudo como não tem faltado enquanto fez e fizer parte do meu agregado familiar. Problema dela se não tem com quem dividir as despesas, problema dela se não tem com quem deixar a criança, problema dela se falta isto ou aquilo. Será tão melhor para mim... Haverá um lugar no meu coração que terá mesmo muita pena do miudo, e do Artur, se as coisas correrem mal. Mas Deus mandou-nos ser bons, não estúpidos e eu tenho outras coisas com que me preocupar que são da minha quase exclusiva responsabilidade.
De volta à papelaria, as coisas correm bem. A maior divida da sociedade, aparentemente, está prestes a ser liquidada. Estive lá a ajudar e o movimento é muito grande. São, conto contigo se precisar de alguma coisa daquelas que tu percebes e que para mim são japonês :))
Mas o melhor de tudo foi ontem a Dr.ª Luisa ter dito que o Pedro está muito bem da parte respiratória. Haja saude, que tanta falta faz, que o resto resolve-se.