Bolas!
Detesto sentir-me doente. Passo a vida a queixar-me de uma dorzinha aqui, uma má disposição ali, mas nunca é nada que me impeça de fazer seja o que for. Toda a semana passada me doeu a cabeça com alguma intensidade, facto atribuido a um ataque de ansiedade de origem laboral. No sábado, eu e o Artur acordámos com dor de cabeça. Ele ficou a descansar, a tentar que a coisa passasse, eu fui fazer as compras indispensáveis de fim de semana (e levei o Pedro, o que aumenta exponencialmente o grau de dificuldade da tarefa), tratei do almoço, pus roupas a lavar e essas tretas chatas todas. Depois de almoço todos dormimos a sesta. O Artur melhorou, o Pedro estava bem. A mim, continuava a doer-me a carola, mas tinha prometido ao Pedro jantar no MacDonald's (maternidade, a quanto obrigas!) e lá fomos. No regresso, fizémos o resto das compras de supermercado. O resto da noite foi passado entre a marquise (roupa) e a sala, a ver o "The last castle" com o Robert Redford e aquele senhor d'"Os sopranos" de quem não me lembro agora do nome. A cabeça continuava a doer, o Artur foi-se deitar, eu fiquei, que como se não bastasse ainda me deu um ataque de insónia (coisa rara!).
Domingo, almoço em casa da sogra. Ao fim da tarde voltámos a casa, com a minha cunhada e os sobrinhos, para vermos umas roupas do Pedro que ainda estavam em condições para o sobrinho vestir (leia-se "estavam novas"). Pedro deitado, morto de cansaço das brincadeiras da tarde, e lá fui eu agarrar-me ao belo ferro de engomar (se alguém ainda usa goma que me diga), acompanhada pela dor de cabeça em cima do pescoço, Artur no sofá e "Home Alone 2" na televisão. Roupinha toda tratada (mas não arrumada, que tem de arrefecer antes de se acondicionar nas gavetas, como me ensinou a minha mãe), lavei a dentola, fumei o ultimo cigarrinho da noite e cama comigo. Pouco mais de uma hora depois disto, acordei, sentia-me mal, não sabia de quê, cabeça, estomago, membros, sei lá. Fiz o caminho até à casa de banho meio cambaleante. Próxima cena: eu, a acordar, deitada no chão da dita casa de banho, com um enorme galo na tola feito na queda e a dor de cabeça a dar-lhe com tanta força que voltei de gatas para a cama. Mal dormi o resto da noite. Estou práqui que nem estou. Vim trabalhar, que se tratar de um processozito já é melhor que nada fazer, e ja tratei de dois e tudo.
Detesto sentir-me doente. Logo à tarde vou ao médico, como quem vai a Fátima pedir o milagre, ó faxavor, de ficar boazinha e de isto não ser nada de mais.
Domingo, almoço em casa da sogra. Ao fim da tarde voltámos a casa, com a minha cunhada e os sobrinhos, para vermos umas roupas do Pedro que ainda estavam em condições para o sobrinho vestir (leia-se "estavam novas"). Pedro deitado, morto de cansaço das brincadeiras da tarde, e lá fui eu agarrar-me ao belo ferro de engomar (se alguém ainda usa goma que me diga), acompanhada pela dor de cabeça em cima do pescoço, Artur no sofá e "Home Alone 2" na televisão. Roupinha toda tratada (mas não arrumada, que tem de arrefecer antes de se acondicionar nas gavetas, como me ensinou a minha mãe), lavei a dentola, fumei o ultimo cigarrinho da noite e cama comigo. Pouco mais de uma hora depois disto, acordei, sentia-me mal, não sabia de quê, cabeça, estomago, membros, sei lá. Fiz o caminho até à casa de banho meio cambaleante. Próxima cena: eu, a acordar, deitada no chão da dita casa de banho, com um enorme galo na tola feito na queda e a dor de cabeça a dar-lhe com tanta força que voltei de gatas para a cama. Mal dormi o resto da noite. Estou práqui que nem estou. Vim trabalhar, que se tratar de um processozito já é melhor que nada fazer, e ja tratei de dois e tudo.
Detesto sentir-me doente. Logo à tarde vou ao médico, como quem vai a Fátima pedir o milagre, ó faxavor, de ficar boazinha e de isto não ser nada de mais.
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