Ó pra mim...
Ok. São, mata lá as saudades. HellooooooooooooOOOOOooooo pra ti também, Marronco meu. E, Carla, a teimosia nem sempre é um defeito ;o)
Ainda não chegou a bonança. Escrevo-vos ainda do olho do furação que assolou a minha vida nos ultimos tempos. A mudança correu mal, estes chefes daqui não fazem ideia do que isto é, e eu sou parva o suficiente para continuar a ralar-me com isto. O caso está grave quando de manhã me sinto fisicamente mal com a perspectiva de vir para o trabalho e quando me dão ataques de choro por me pedirem, do Algarve, que telefone para a Conservatória do Registo Predial de Albufeira para perguntar quem pode levantar documentos. Mas isto não é defeito meu, é feitio, e não consigo que o meu racional se sobreponha a este mar de irracionalidades em que luto para não me afogar diariamente.
O Pedro anda com um comportamento terrível, desconcentrado, irresponsável, responde a tudo e todos, reage com pontapés às coisas quando algo não lhe agrada... E eu sem paciência nenhuma... Pobre filho o meu, que não tem culpa da mãe que lhe calhou. Mas já sabe o a-e-i-o-u, minusculo e maiusculo, e consegue ler os ditongos quando para aí está virado. Ainda ontem, não conseguiu ler "ei". Foi mesmo antes de almoço. Esteve a ver os dvd's novos d'"O Corpo Humano", brincou, lanchou e pouco antes do jantar veio direito a mim com o caderno e disse "Mãe, já sei o que aqui diz, é ei!". Mais um com cérebro com retardador, é o que é.
De resto, lá por casa, nem sei como estamos. Eu não consigo manter-me acordada a maior parte das noites, ou dos dias em que não trabalho. Não tenho vontade de fazer nada de nada. No fim de semana do feriado estivémos os dois grandes sem crianças. Vimos televisão e dormimos. Do melhor. Cada vez temos menos em comum. Culpa minha, eu sei. Mas isto leva-me a pensar no que faz um casal: duas pessoas que gostam uma da outra, que têm objectivos de vida comuns, que se respeitam e compreendem e entre os quais existe desejo de estar junto, de partilhar as almas e os corpos. E nós estamos em crise com o mundo, e tudo isto se encontra em déficit.
Há que ver o lado positivo das coisas. O Benfica ganhou ao Setúbal, no fim deste mês recebo o subsidio de Natal e há um mês que não vou a médico de qualidade nenhuma. E já so falta mês e meio para eu ter férias. Até lá, a ver se passo mais por cá.
Ainda não chegou a bonança. Escrevo-vos ainda do olho do furação que assolou a minha vida nos ultimos tempos. A mudança correu mal, estes chefes daqui não fazem ideia do que isto é, e eu sou parva o suficiente para continuar a ralar-me com isto. O caso está grave quando de manhã me sinto fisicamente mal com a perspectiva de vir para o trabalho e quando me dão ataques de choro por me pedirem, do Algarve, que telefone para a Conservatória do Registo Predial de Albufeira para perguntar quem pode levantar documentos. Mas isto não é defeito meu, é feitio, e não consigo que o meu racional se sobreponha a este mar de irracionalidades em que luto para não me afogar diariamente.
O Pedro anda com um comportamento terrível, desconcentrado, irresponsável, responde a tudo e todos, reage com pontapés às coisas quando algo não lhe agrada... E eu sem paciência nenhuma... Pobre filho o meu, que não tem culpa da mãe que lhe calhou. Mas já sabe o a-e-i-o-u, minusculo e maiusculo, e consegue ler os ditongos quando para aí está virado. Ainda ontem, não conseguiu ler "ei". Foi mesmo antes de almoço. Esteve a ver os dvd's novos d'"O Corpo Humano", brincou, lanchou e pouco antes do jantar veio direito a mim com o caderno e disse "Mãe, já sei o que aqui diz, é ei!". Mais um com cérebro com retardador, é o que é.
De resto, lá por casa, nem sei como estamos. Eu não consigo manter-me acordada a maior parte das noites, ou dos dias em que não trabalho. Não tenho vontade de fazer nada de nada. No fim de semana do feriado estivémos os dois grandes sem crianças. Vimos televisão e dormimos. Do melhor. Cada vez temos menos em comum. Culpa minha, eu sei. Mas isto leva-me a pensar no que faz um casal: duas pessoas que gostam uma da outra, que têm objectivos de vida comuns, que se respeitam e compreendem e entre os quais existe desejo de estar junto, de partilhar as almas e os corpos. E nós estamos em crise com o mundo, e tudo isto se encontra em déficit.
Há que ver o lado positivo das coisas. O Benfica ganhou ao Setúbal, no fim deste mês recebo o subsidio de Natal e há um mês que não vou a médico de qualidade nenhuma. E já so falta mês e meio para eu ter férias. Até lá, a ver se passo mais por cá.