26/11/2003

A Maria e a "gaffe"

Bem, primeiro que tudo sinto-me bem por vários motivos:
n.º 1 - só me faltam passar a ferro duas ou três camisas;
n.º 2 - o Álvaro diz que já tem o trabalho dele praticamente em ordem;
n.º 3 - a Maria voltou dos States e vamos almoçar juntas outra vez.

Depois temos a "gaffe"... Raios, quem era o(a) R. dos recados da Maria nos Ovos Estrelados foi coisa que só m'alembrei quando lhe telefonei hoje. E olhem que é daquelas coisas que dá vontade de bater com a cabeça nas paredes!!! Enfim, estou melhor, mas, definitivamente, não boa ainda.

O Artur está constipado. Não lhe posso dar os comprimidos para a gripe, caso contrário é que ele dorme 24/24 horas. O que não dá jeito. O meu carro foi para a oficina, Um cabo partido e uma bateria da treta, e o lindo do Bruno vai substituir-me as borrachas pra ver se deixa e chover lá dentro. (Pensam oquê, passou na inspecção, mas tá velhote, tadito!) O Arturito ontem portou-se mal e esteve de castigo, o Pedro portou-se bem e por isso não. Ainda gostava que eles sincronizassem as coisas, porque um de castigo e o outro não é uma treta.

Agora vou sair do meu trabalhinho, entrar no popó do Artur, levo a Anabela de boleia, vou buscar o Artur, vamos os dois buscar o Pedro, e vamos às compras, que falta uma data de coisas lá em casa que até chateia esquecer-me sempre delas quando vou ao Modelo. Desde ontem que andamos a fazer a lista, pode ser que desta vez vá tudo.

E hoje vou deitar-me cedinho, que estou cansada porque trabalhei todo o dia alimentada a bolachas integrais e café, não saí nem nada, e acordei com dor de cabeça. Espero que a programação televisiva seja sensível ao meu estado e não se ponha pra lá a dar nada que me faça querer ficar acordada.

Até amanhã, sim?

24/11/2003

Preguicite aguda

É sempre assim. Quando estou cansada, a minha produtividade acaba à hora de almoço. Ainda que não coma, ou que coma pouco, por volta desta hora, deixo de ter vontade de fazer seja o que for. Tenho dois ou três processos para tratar, mas bem podem ficar para amanhã. Ainda por cima a impressora está meio avariada, o que é uma excelente desculpa para não fazer certas coisas. E para fazer outras, como divagar.
O dia está cinzento. Os noivos vão para Cabo Verde. Ainda tenho de ir beber café. Já bebi. Soube-me bem. Agora ia bem uma sesta, mas dá muito nas vistas, que tenho uma camisola azul clara e as casas de banho daqui não são confortáveis para o efeito. Já o experimentei uma vez e não resulta. Resultava ir-me embora, mas não posso. O melhor é ficar aqui mesmo, fumar mais um cigarro, reinventar a profissão de molde a parecer giro trabalhar aqui. Também ia bem outro daqueles whiskies que serviram no casamento. Velho, de malte. Sem gelo. Hummmm.
Pelo sim, pelo não, ligo para o Artur para ver se ele não passa o dia a dormir. E depois para a minha mãe, para combinarmos onde se bebe café logo à tarde, depois da saida. Tenho de acertar contas com ela, é uma boa altura para o fazer.
Olho em frente e revejo a minha vontade de trabalhar nos olhos do Álvaro. Gostava mesmo de poder fazer mais coisas para o ajudar, mas ele não deixa. E também não era AGORA que o queria fazer. Se calhar vou parar estas baboseiras, para amanhã não ter mesmo nada meu para fazer, que assim sei que ele me dá coisitas para tratar.
Por enquanto não chove. Como dizia ontem o Artur, de que falarão os tipos que trabalham em meteorologia quando vão no elevador? Se falarem do estado do tempo é falar de trabalho, né? Não tem piada.
Ok, já sei "cala-te, Ana!".

Já acabou, foi?

Se normalmente os dois dias de folga da semana parecem passar mais depressa que os outros dias, estes dois ultimos, meus caros, nem os vi passar! Já aqui referi a minha "alergia" a casamentos. Mas este a que fui não só superou todas as expectativas como até me agradou. Bastante direi até. A felicidade, calma e alegria dos noivos contagiou os convidados. Fiquei feliz por ver a minha prima tão feliz, por vê-los agir já como casal, e não como duas pessoas extenuadas pelos nervos do dia e desejosos de o ver chegar ao fim. Também me agradou, porque de tradicional teve muito pouco. Até a cerimónia (argh!) passou de forma agradável. O meu filho portou-se lindamente como menino das alianças, o meu sobrinho foi o acólito e esteve sempre muito compenetrado (o que a todos espantou) e a minha sobrinha fez uma das leituras e fê-lo muito bem. Orgulho a rodos para a familia da noiva, foi o que foi. A minha mãe mal cabia no fato, de inchada que estava por causa dos netos. Prometo que quando tiver fotos as mostro.
Depois da boda (eu já tinha ido levar o Pedro a casa do pai), a minha irmã levou o Arturito para dormir em casa dela, e eu e o Artur ficámos sós e descansados (ou não! ;o)) num quartinho de hotel com cama para dez. Foram simpáticos, eles, não nos exigiram o quarto até ao meio-dia, deixaram-nos dormir até querer. Depois, fomos almoçar as sobras do casamento, com os noivos, resgatámos os miudos e voltámos para casa. Com isto tudo, nem dei por ser fim de semana e estou cansada. Mas valeu a pena. Apesar dos vinte e seis ganchos no cabelo e dos litros de gel em laca no cabelo.

21/11/2003

Sobre as modas

Fiquei espantada com os resultados. Fiz os testes e refiz até ter a certeza de que os resultados não mudavam, que não me tinha enganado nas escolhas. Tão estranho...

Modas 2 - O filme

Modas 1 - O beijo

entrancing
You have an entrancing kiss~ the kind that leaves
your partner bedazzled and maybe even feeling
he/she is dreaming. Quite effective; the kiss
that never lessens and always blows your
partner away like the first time.


What kind of kiss are you?
brought to you by Quizilla

20/11/2003

Não, não morri!

Desculpem a falta de novidades. O tadito do Pedro esteve com estomatite aftosa e a boa da mamã ficou com ele para ele ficar melhorzito. Voltei hoje ao trabalho, cá estou eu, meio ensonada que a noite foi de muito sonho (o Pedro não calçava meias a condizer com a roupa) e tive de acordar cedinho. O Artur tem baixa por mais esta semana e a próxima. Continnua a não fazer nada que não seja dormir, mas o médico já lhe diminuiu também a medicação. Obviamente que o trabalho se multiplicou como fungos em cima da secretária e tenho muito que fazer, como tem sido costume. Está quase tudo tratado para o casamento, à excepção da camisa para o Pedro. Acho que vamos todos lindos de morrer, mas a minha opinião tem um bocadito de parcialidade.
Agradou-me a passagem dos Sub-1 à final do Euro, mas se eles tivessem pegado numa vassoura aquele balneário não pareceria destruido mas apenas um pouco danificado. Não foi uma atitude digna, mas também me pareceu haver muito exagero em diversas declarações. Enfim.
Amanhã é dia de S.Ordenado mais Abençoado subsidio de Natal, prissos até tou aliviadita do stress do aperta o cinto. Se as outras senhoras pagassem o que devem ao Artur, acho que ia de férias às Caraibas ou lá perto. Não tenho tido muito tempo para mais considerações sobre o estado do pais ou do mundo. Fiz a arca para a sala do Pedro que ficou muito maior que algum de nós esperava, e aguarda-se o veredicto sobre o que lhe faremos. As minhas mãos estão cansadas, entre doçaria e marcenaria.
Fico por aqui, por ora. Pode ser que volte hoje, ou só amanhã, ou só para a semana. Vão-se divertindo, que eu vou tentar fazer o mesmo! Obrigado pelas demonstrações de "saudades" minhas... :)

14/11/2003

"Beijinhos, até 'manhã"

É sempre assim que o Pedro se despede ao telefone. Eu não direi até amanhã, mas até segunda-feira. E hoje até tinha muitas coisas para dizer, porque fui assolada por imensas recordações ao almoço com a Meninha, mas, como é costume dizer-se, não tenho tempo.
Uma citação das de boa memória: "a vida é como os interruptores, umas vezes para cima, outras para baixo."

13/11/2003

Até amanhã

Fui ao psiquiatra. Parece que estou melhor. :o)) Reduziu-me medicação, alterou outra, enfim, estou no bom caminho. O Artur é que parece que não. Mas continuo a vender broas (até aquelas que ainda não estão feitas), colaboro mais que o habitual com a educadora do Pedro, sinto-me mais activa e tenho o trabalho quase todo em dia. Pequenas vitórias, que se vão conseguindo, que dão algum gosto à vida. O pai do Pedro também já está em casa, medicado e em repouso, mas melhor. E eu vou sair, que tenho muita gente à espera de mim e o resto das ropuas e acessórios para o casamento da prima Rita para comprar.

11/11/2003

Pouco tempo

Abdiquei da hora de almoço para ser motorista de Artur pai e filho e por isso ter de sair mais cedo. Os papéis são mais que muitos em cima da secretária, o negócio vai benzinho, mas não tenho encomendas no meu e-mail, o que muito contraria as mais de 1000 visitas a este blog! ;o)
Amanhã volto. Fiquem bem, se puderem.

10/11/2003

It's just another manic monday

Lembrei-me das Bangles quando vinha para Lisboa e ouvi dizer o Pedro Ribeiro da BestRock que tinha fechado o túnel das Amoreiras mas que em lado nenhum da A5 ou na saida da Ponte 25 de Abril de tal se informava. Sabem onde se informa? Quando se chega ao Marquês de Pombal. Está tudo DOIDO!
Ainda por cima, depois de uma semana a desenhar a lua para o meu filhote entregar hoje o trabalho na escola, esqueço-me de levar o dito. Mas como amanhã é dia de S.Martinho, parece que a discussão do trabalho da lua fica para quarta-feira. Obrigado, Sandra, a melhor educadora do país e arredores.
Como se nada me corresse mal, na sexta-feira fui informada pelo próprio que o pai do Pedro está internado em cardiologia, com uma endocardite e não se sabe para que lado aquilo dará.
Mas a minha mãe trouxe-me pão caseiro lá da nossa terra, e a minha irmã garantiu-me que me vai dando noticias do pai do puto, até porque é enfermeira lá no hospital onde ele está.
Fiz ontem mais uma dose de broas, algumas das quais estão neste momento num avião a caminho dos EUA (a internacionalização do meu comércio agrada-me sobremaneira), passei a ferro três máquinas de roupa, estou cansada como tudo e só queria estar em casa, a dormir, tal como o Artur ficou.
Não esquecer que na sexta-feira também fomos avaliados novamente pelo Instituto de Reinserção Social, e que fomos falar com o professor do Arturito, que nos garante que ele gere muito bem a situação da separação dos pais, mas que se nota alteração de comportamento à segunda e à quinta, os dias em que ele vem de casa da mamã.
Mamã que telefonou ao Artur a perguntar se o seu advogado já lhe teria ligado por causa do divórcio (coisa que o mesmo não fez), e a queixar-se de que não paga a prestação de alimentos porque não tem dinheiro nem para comer. Será que o seu novo BMW azul é indigesto?
No meio disto tudo, tá-se bem. Que outra coisa se pode estar?

07/11/2003

Stress

O Artur está em casa, de baixa. Um caso de stress profundo, disse o médico. Pronto, já não posso eu estar doente. Isto à vez é melhor. Vou sair agora para o fim-de-semana, mas antes disso temos a entrevista no IRS.
A roupa continua por passar. Abençoados comprimidos que não me deixam ralar com o assunto. Vamos ficar por casa, vamos descansar tanto quanto pudermos e na segunda cá estarei.
Há vidas piores, é o que vos digo, e isso, a mim, ainda serve de alguma consolação.

05/11/2003

Perdão

EspectacológicaS, mas esta actividade faz de mim mais uma honesta portuguesa... Sabes o que quero dizer, certo?... ;)

Patrãozinho satisfeito

E cá vim eu. Porque me iniciei hoje num novo ramo de actividade (comércio das broas tradicionais da familia) que já me rendeu uns trocos hoje e que já tive de anotar as encomendas com medo de me esquecer delas... O patrãozinho não refila que o trabalho está feito, aqui o "je" também está feliz com o marketing feito apenas no local de trabalho que promete ser assiduo consumidor de tais bolinhos e pronto.
Vocês, aqueles carissimos leitores, fieis a esta trágico-comérdia não sei bem porquê, que queiram provar tal iguaria, façam a encomenda por mail, deixem morada, e elas ser-vos-ão enviadas pelo correio à cobrança. Que tal?
Estou bem disposta, vou fazer umas compritas ao hipermercado e buscar o puto mai lindo do mundo enquanto tento decidir que vamos jantar lá por casa. Douradinhos com papa verde (leia-se esparregado) muito provavelmente.

Só mais logo

Vim aqui só dizer bom dia. Quero despachar umas quantas coisas que aqui tenho, que me sinto moralmente responsável por ajudar o Álvaro a despachar as coisas dele. Já me sinto bem melhor. Apesar de dormir tanto quanto posso e assim, estou a voltar ao meu "eu" normal, o que é agradável.
Muito destas melhoras têm passado por ir encontrando formas de reforçar o facto de o Arturito estar melhor connosco do que com a mãe. De demonstrar que ela vê o filho como um bem e não como uma pessoa. Ando melhor, e é isso que interessa, por isso até logo, ou até amanhã, se me entusiasmar aqui com o trabalho.

04/11/2003

Altos e baixos

Ponto baixo do meu dia de ontem: descobrir que a solução "milagrosa" para resolver os atrasos dos pagamentos de salários do Artur não existe.
Ponto alto do meu dia de ontem: o Artur aquecer-me a cama antes de eu me deitar.

03/11/2003

Podiam ter-me avisado!

Sim, que hoje é segunda-feira e eu não sabia. Pela primeira vez em muito tempo, foi o Artur que teve de me expulsar da cama e não o inverso. Lembrei-me tanto da EspectacológicaS que vocês nem imaginam... Sabem aquela crise bi-anual em que se faz a mudança das roupas de verão para as de inverno e vice-versa? Pois é. Como no sábado tivémos de fazer a recolha dos meninos, que foram passar a noite com as avós, no domingo de manhã tivémos a sessão do despe/veste para ver o que ainda serve e o que nem por isso. Por causa do casamento, e como o Arturito só volta a estar connosco nesse fim-de-semana, de tarde fomos às compras. À noite, adivinhem lá... No todo foram seis máquinas de roupa lavada, quatro das quais ficou passada a ferro e o resto, f***-**, ficou para outro dia, que já eram duas da manhã e eu ainda esperava que a máquina de secar se despachasse para a encher outra vez!... Fica a sensação de felicidade por os meninos já terem roupa quentinha lavadinha em condições de ir para a rua.
Estou mais cheia de sono ainda que o costume, mas desta vez é mesmo porque não dormi nada de jeito e queria mesmo era continuar na caminha quando o despertador tocou. Mas, mal por mal, o Arturito está vestido e calçado para o casamento e o Artur também já tem fato, o Pedro só tem sapatos e a desgraçadinhas, as usual, sou eu, que nada tenho... ;o)
Fico por aqui, que vou ali buscar mais uma dose de cafeína.