30/06/2004

Final à vista

No futebol, claro, que amanhã andaremos todos roucos de gritar a vitória da nossa selecção na meia-final contra a Holanda.
No casamento do Artur, que amanhã é a primeira conferência do divórcio. Qual dos dois mais me alegra? Pois que não sei. É o meu Portugal, e será também o meu Artur, já não mais legalmente partilhado com a outra senhora...
Fé. É o que é preciso para ambos os casos. E bola na baliza, direitinha às redes sem dar hipóteses ao Van der Sar, tantas vezes quantas as necessárias para glória da Nação.
Quem é que quer saber da crise do governo no meio disto tudo?

25/06/2004

OLÉ PORTUGAL OLÉ!

E lá se foram os bifes, depois de muito marinar! Viva!

24/06/2004

S.João

Que ele nos valha. E outros santos e assim. Depois de passarmos aos quartos-de-final, é hoje que se joga a passagem à próxima fase. Aqui no serviço ouvem-se os hinos de Portugal, do Euro e da selecção. Há um sentido patriótico nunca antes visto. Até enjoa. God save the Queen, apesar do Freddy Mercury ter morrido, que quero mais é que os ingleses se sumam de cá.
O Pedro está melhor, a consulta de pneumologia de terça-feira resultou na marcação de exames para daqui a duas semanas e para daqui a um mês e já só está com medicação para acabar com a tosse.
Na segunda-feira o Artur fez anos. Dei-lhe o pc que me pediu. Mais ou menos, que a port do teclado está avariada e ele vai ter de ir à loja para o substituir. Estou falida, mas que interessa isso se ele está feliz?
Caos ininterrupto no trabalho. Alguma alegria no que toca à Habitat. Pode ser que se consiga dar mais visibilidade à instituição num espaço de tempo mais curto, com a ajuda daqui do banco. Estou entusiasmada.
São, esta é para ti: no domingo, para me acalmar durante o jogo com a Espanha, passei a ferro toda a roupa que tinha para passar lá em casa. Apesar das pausas, comecei às 17:30h e só acabei depois das 23h :o) Quer dizer, há lá peças um cadito pró mal passado, mas não tenho culpa das bolas à trave, dos quase-golos e dos dez minutos de sufoco que os espanhóis nos deram perto do fim do jogo.
E até me parece que já estou a ouvir o Pinto da Costa, depois de ganharmos, a dizer que tudo se deve aos jogadores do FCP e ao santo da cidade... Amanhã cá estaremos, de cabeça erguida e de olhos postos na bela da meia final com a Suécia ou a Holanda e na final com a República Checa ou com a França para a vingança comida a frio quatro anos depois.

18/06/2004

ZzzzZZZzzz

Não, não é mosca nem abelha. É o que mais tenho feito e mais preciso de fazer - dormir. Não tenho tratado de roupas, as refeições têm sido rápidas para conseguir ver os jogos do Euro, enfim, é trabalhar até cair, sem almoço que nunca há tempo para isso, correr para casa, ver os jogos e adormecer. E custar a levantar no dia seguinte. Mesmo amanhã e depois vou ter de me levantar cedo para dar o antibiótico ao Pedro. Mas vou poder dormir sestas. Também por isso não tenho muito para dizer. E eu acho que é pena, porque quando tenho coisas para dizer até são giras, às vezes.
Mas hoje tenho uma coisa boa para dizer: bom fim de semana :o)

16/06/2004

Bem me parecia




You Are Most Like Miranda!


While you've had your fair share of romance, men don't come first
Guys are a distant third to your friends and career.
And this independence *is* attractive to some men, in measured doses.
Remember that if you imagine the best outcome, it might just happen.


Romantic prediction: Someone from your past is waiting to reconnect...
But you'll have to think of him differently, if you want things to work.




Com pouco para dizer

O Pedro está novamente com uma pneumonia. Tem hoje para provar que pode estar na escola sem febre ou volta para casa até à consulta de pneumologia pediátrica marcada para dia 22 no Hospital de Santa Maria. Eu tenho tanto trabalho que nem sei para que lado me virar. Ando com a febre do Euro e só perco jogos por motivos de força maior. Portugal perdeu o primeiro, tem hoje o jogo com a Rússia que não vai ser pera doce e nem quero fazer mais comentários que acho que não vale a pena.
Não fiz aqui uma actualização importantérrima na passada semana: a mãe do Arturito quis falar com o Artur e comigo, esteve lá em casa (Espanto!! Horror!!) desde as 21h às 00h40m na conversa, de que muito pouco se aproveitou, a não ser sabermos que o pedido de divórcio deles já entrou na Conservatória do Registo Civil no dia 1 de Junho e que ela não vai ceder no pedido de alteração da regulação do poder paternal. Mas ela é mesmo doida, e o resto são cantigas, que há coisas que só ouvidas mesmo, contadas não são críveis.
Tenho de ir que são horas de trabalhar.

07/06/2004

Regresso

O fim da semana passada foi atribulada, principalmente por motivos de gente parva no trabalho. O Pedro está cheio de tosse e começo a ficar com medo que ele volte a fazer uma pneumonia. Fui ver o "Tróia", que vale pelo elenco masculino e pelo facto de conseguir ter três horas sem ser chato. A Elsa ficou a tratar do bolo que estava no forno e não foi beber café comigo. Continuo a fazer o trabalho de três pessoas e ando a precisar mesmo de descansar, longe daqui. Conclui que ainda não temos dinheiro para levarmos os miudos à Eurodisney, mas quero ver se encontro uma alternativa mais baratita para sairmos uns dias de casa durante as férias.
Folgo em ler-vos sempre que posso, e voltarei sempre que tiver tempo.

Eheheheh

01/06/2004

Dia Mundial da Criança

A minha mãe vai-me dar uma prenda, porque para a minha mãe as filhas serão sempre crianças. Os meus meninos também as vão ter. Tiveram direito a dinheirinho para gastarem durante o dia naquilo que quiseram, roupa nova para vestir e balões logo pela manhã. O Artur teve direito a prenda ontem, uns travesseiros de Sintra que eu sei que ele gosta. Foi de véspera mas o que conta é a intenção.
E se a dor de cabeça me passar, quero ver se levo os putos a dar um passeio na praia e a jantar na Telepizza. E mesmo se não passar, o dia é deles e para eles, e há dias em que temos de fazer de conta que tudo no mundo é belo, porque os meus meninos o são e são o melhor do mundo.

Cansaço

Ora é de trabalhar muito, ora é de nada fazer. Hoje doi-me a cabeça. Ontem faleceu o presidente da Direcção da Habitat Lisboa, vitima de cancro. Tenho mesmo muita pena. Estive com a Maria ontem a tratar da coroa de flores da Habitat, depois de uma reunião de trabalho voluntário bastante agradável. A ausência do José vai fazer-se sentir no futuro da Habitat, e não sei porquê sinto que tenho de encontrar forma de poder fazer muito mais do que faço, sim, que eu penso muito, tenho muitas ideias, mas muito pouco tempo e muito pouco sentido prático para aquilo que realmente funciona neste género de organização. E temos um limite temporal para divulgar a Habitat, e temos de encontrar uma solução que passa também por gestão de meios e capacidade de encontrar viabilidade financeira, e nestas coisas eu não percebo nada e tenho pena, tenho muita pena...