27/08/2004

Almoço

Foi um bom almoço. "Mamma Mia, che pizza!" na fabulosa companhia de Mr.Marronco, directamente da Madeira para cá. Está com bom aspecto, o rapaz, o que não admira, dado que está de férias. Não gostaste do meu "afilhado" de blog, São? ;o)
E mais não digo, que a minha hora de almoço foram quase duas, e o trabalho não se compadece de certas coisas, como a amizade e assim...
Bom fim de semana para todos!

26/08/2004

Com muito pouco a dizer

Ontem o Zé Lopes faria anos. Se ainda vivesse noutro lado que não os nossos corações. Passei o dia um bocado para o lamechas, fui com o Pedro a casa da Tita e pouco mais fiz. Para além de trabalhar, claro, que isso é coisa que não falta. O Pedro está nas nuvens, nas suas férias com os primos em casa da minha mãe. O Arturito continua com a mãe e eu e o Artur parecemos uns taralhoucos, em casa, sem sair, sem aproveitar a folga de filhos que temos tido. No sábado temos de voltar a Pernes, para acabar de arrumar a casa onde foi a festa, para almoçar uma bela sardinhada made by tia Pepê e para lanchar com a Fernanda, a quem ainda estou a dever o bolo de anos com a rola amarela que ela fez para comemorar o aniversário do Pedro.
Ando admirada com a falta de actividade cerebral que tenho registado nos ultimos tempos. Em mim, é mesmo muito estranho, não pensar nisto e naquilo e naqueloutro, de forma aleatória e constante. Não que me queixe, que não tarda muito volta a rotina do ano escolar, desta vez para duas crianças, com os pequenos problemas domésticos e familiares que daí advêm. Até é bem vinda, a folga. Mas é estranha...
Vou continuando ao pé coxinho, e amanhã espero conseguir algum tempo para enfiar aqui algumas fotos do baptizado do miudo. Deviam ver as verdadeiras obras de arte que o meu filho criou com uma máquina descartável. "A casa da Bivó, segundo Pedro" é um capítulo do album de fotografias que jamais conseguirá ser reproduzido... Até amanhã, se puder ser.

24/08/2004

Olá

Durante a semana passada trabalhei que nem uma cavala até quarta-feira. Quinta e sexta foram dias de férias. Na quinta fui até Santarém para passar o dia com o meu Pedro, que fez seis anos. Almoçámos na Telepizza, eu, ele, a minha mãe, a minha irmã e os meus sobrinhos. Depois a minha irmã foi trabalhar, a minha mãe ficou em casa e nós fomos ver o "Paraíso da Barafunda", ou coisa parecida. Claro que antes de tudo isto discuti com a minha irmã, que fez o favor de me tirar o gosto de ir com o Pedro comprar o material escolar para o primeiro ano...Comprou-o ela, apesar de saber que era eu que o queria fazer. Enfim.
Na sexta o Pedro e os meus sobrinho começaram a pintar os cortinados para a casa da festa de domingo, enquanto eu fazia a mesa da pequenada e ia limpando e arrumando ao ritmo permitido pelas trocas de impressões mais ou menos azedas com a minha mãe e a minha irmã. Sábado foi mais ou menos a mesma coisa, e domingo lá fomos para a igreja matriz de Pernes baptizar o Pedro. Escusado será dizer que o Ernesto chegou atrasado, mas pelo menos o meu filhote teve um comportamento exemplar. A comida estava boa e em quantidades industriais (graças à minha querida mãe!), a malta esteve toda bem disposta, e correu tudo tão bem quanto possível.
Voltei ao trabalho, que cada vez é mais e que começo a não conseguir controlar, mas estou bem apesar de ainda ter o pé muito dorido e coxear um bocado. Vou voltar aos papéis, antes que o meu director me volte a convocar para uma conversa interminável lá dentro... Até amanhã.

13/08/2004

Still Friday, 13th

9h52m - Chega a minha colega do Cartório e diz que a ajudante se recusou a fazer as 175 declarações que eu tinha feito e o director assinado. Trabalho demais para tempo de férias!
11h48m - Falo com a ajudante do cartório. Pede-me um valor incompreensível. Meia hora a fazer as contas, nada a bater certo. Decisão final: eu mais as minhas canadianas temos de ir ao cartório conferir as contas.
12h53m - O Artur chega lá abaixo, com o carro do serviço, para me levar ao Cartório. Demoro a sair por causa da velocidade dos movimentos.
13h04m - Chego ao Cartório. O elevador não pára no primeiro andar e as escadas são assustadoras, mesmo para quem tem o perfeito uso das duas pernas. Trepo literalmente, com a abençoada ajuda da Anabela para levar os papéis para cima. A ajudante com quem eu ia falar tinha acabado de sair para almoçar.
13h55m - Volto ao trabalho. Apercebo-me que no molho de papéis que trouxe de volta do Cartório estão alguns que era suposto ter lá deixado. A direcção hoje não pensa muito bem de mim...
14h33m - O colega que faz serviços externos é quem vai levar os papéis de volta ao cartório. Tento não pensar que isto pode significar uma mudança na maré de azar de hoje, que até ele voltar ainda falta muito.

Friday, 13th

7h00m - Toca o despertador. Virei-me para o outro lado e continuei a dormir.
7h34m - Acordei. Meia hora de atraso. Fantástico.
8h46m - Registo de entrada no serviço. Ligeiro atraso, nada de grave.
8h49m - Toca o telefone. O Artur queria os documentos do carro. Aparentemente um doido varrido bateu na minha potente máquina na rotunda do Marquês de Pombal.
9h03m - Entra o director. Fiz 36 distrates em que lhe troquei o estado civil. Rectifiquei apenas um. O resto que se lixe.
9h21m - Escrevi este post com inumeras interrupções. Algo me diz que o dia não me vai correr lá muito bem.

11/08/2004

Chiça penico!

Andar de canadianas, para quem nunca o fez, é uma experiência única. O equilibrio é dificil de manter, a perna de apoio fica dorida, as mãos com calos... Não se pode transportar nada connosco, ou é muito dificil de o fazer. Ter um ataque de riso obriga a parar. Atravessar uma estrada é de fazer parar o trânsito e enfrentar a calçada portuguesa um tormento pior que andar com sapatos de saltos-agulha.
Mas tem compensações. Momentos que reviveremos eternamente. Como o meu director coordenador a empurrar-me numa cadeira do serviço até ao elevador, ontem, à hora a que saí. Surreal.

10/08/2004

O "já" possível

Mais de 24h depois, cá estou eu. Entrei de férias no dia 23 de Julho. Na primeira semana de férias pouco fiz, excepto dedicar algum tempo à organização do evento "batizado do Pedro", que nos anda a dar algumas dores de cabeça imprevistas. Eu e o Artur andámos em pinturas lá "na terra", com a ajuda da minha mãe e da Guida na parte das limpezas maiores, enquanto os putos brincavam no terraço da minha infância e pulavam em cima das mesmas camas em que a minha avó me proibia de pular. Fomos visitar o Ikea, e juro que lá não volto, a não ser por uma urgência de vida ou morte. Não gostei. Depois... Bem, depois, no dia 2 de Agosto, rumámos de novo ao Hotel Província, em Reguengos de Monsaraz, com os miudos. Foram uns fantásticos cinco dias, que os miudos adoraram, sem grandes chatices a não ser o facto de ter feito uma pequena lesão do tendão de Aquiles na piscina dos putos. Se virem na rua uma fulana gorda, vestida de azul, de pé elástico e a tentar mover-se com a porcaria das canadianas, sou eu. Cumprimentem-me, que parar sabe bem, mesmo ficando em pose de flamingo.
Voltei ao trabalho, ando mais animada da alma, os putos estão com os outros progenitores, já fui ver o Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, li o Equador do Miguel Sousa Tavares (deixo aqui os meus agradecimentos ao Hospital Distrital de Évora pela demora no atendimento que me fizeram acabá-lo muito mais depressa do que esperava) e já estou a ler o turn-pager que é o "The Da Vinci Code", sim, na versão original. Ando lixada com esta história do pé, que me inibe de fazer uma série de coisas que estavam previstas fazer esta semana lá em casa, mas contra factos não há argumentos, e eu definitivamente não posso apoiar a patinha no chão. Dois ortopedistas o disseram, e preciso de ter juizo se não quero passar pelo aniversário e batizado do Pedro apoiada em auxiliares de marcha, que era coisa que definitivamente não daria jeito nenhum. Quanto a este ultimo, mantem uma tosse desgraçada, mas como não tem tido febre, continuamos à espera da consulta de pneumologia em Setembro.
De resto, lá por casa todos bem. Agora vou andando por aqui, que devo arranjar mais tempo para o fazer, dado que tenho que esperar que o Artur me venha buscar, porque conduzir também está fora de questão. Assim como fazer o jantar. Nem tudo são desvantagens, ora!

09/08/2004

De volta

À realidade, ao trabalho, ao acordar cedo... Pela minha secretária passou um tufão chamado Maia na minha ausência, nada que pudesse ter adivinhado pelas previsões meteorológicas. Virei aqui, de novo, logo que consiga devolver um pouco de dignidade ao meu exímio local de trabalho para vos pôr a par das ultimas da minha novela. Pelo menos este ano não tive as férias do inferno, e não estava cá para comemorar o primeiro aniversário de existência deste blog. Até já.