Hoje acordei às 7:54, em vez de às 6:15. O Arturito chegou com certeza atrasado à escola, o Artur foi levar o Pedro, apanhou montes de trânsito a caminho de Lisboa e o carro dele deu novamente em aquecer. Excelente inicio de semana.
Ontem lá experimentei a picadora que a mana Xana me deu no Natal, e fiz empadão. Não ficou mal. A picadora não liquefez a carne, e o Pedro adorou carregar no botão para ela funcionar. A minha cunhada e os meus sobrinhos forma almoçar connosco e estiveram lá toda a tarde. Não fui muito boa anfitriã: dormi duas horas encostada no sofá, com as pernas em cima das do Artur, enquanto eles viam televisão.
Sábado depois de almoço fomos a casa da minha sogra, deixámos lá o Arturito para dormir, fomos a casa da familia Lopes deixar o Pedro e fomos ao jantar de aniversário da Sofia, que diz que eu sou o idolo dela. Tão parva como eu, mais parecida fisicamente comigo que as minhas irmãs: que mais se poderia esperar?!... Depois iamos beber um copo a um lado qualquer, que acabou por ser em nossa casa mesmo, até porque a Patricia levava o mano, que se divertiu a jogar com a Playstation no quarto dos meninos enquanto os grandes conversavam na sala.
Na sexta-feira fui com os Artures à consulta de pedopsiquiatria do miudo. Gostei do médico, a consulta foi atribulada até porque entretanto o entrevistaram pelo telefone para a TSF sobre o efeito psicológico nas crianças dos horrendos panfletos do SOS Vida, mas ele pareceu-me perceber quais eram as necessidades do Arturito e como ajudá-lo a passar por estas tretas todas. No caminho para casa, depois da consulta, senti-me traída. Até me lembrar do que li n' "Os homens são de Marte, as mulheres são de Vénus", e de relativizar as coisas, estive um bocado amuada. É que o Artur tinha/tem um blog, nunca me disse que o tinha, e chegou até a ir beber café, certa noite, com outra bloguista de que também gosto bastante. Estranhei não ter reconhecido a escrita dele no blog, sim, porque eu também o li. Hoje fui aos arquivos e, se tivesse apanhado os primeiros postes, não teria a minima dúvida de que era ele, mas,
alas, não os li. Bem, que se lixe, há coisas piores e lá porque eu não tenho segredos para ele não quer dizer que ele não os possa ter para mim, porque nem todos somos iguais.
Engraçado foi ele ter passado a noite de sexta para sábado a sonhar comigo, e que sempre que eu falava era com maus modos... :o)