18/12/2003

A todos um Bom Natal!

Não sei se terei oportunidade de "postar" antes de 2004. As minhas férias começam já amanhã. O meu avô continua hospitalizado, continua medicado, mas o prognóstico continua reservado. O meu trabalho tem de ficar todo feito antes de eu sair às 16:30h, portanto o tempo para deixar aqui esta escrevinhadura é escasso.
Mas não quero deixar de vos desejar a todos umas óptimas festas, principalmente com saúde, sorte e paz, que o resto a gente faz... :)
Portem-se tão mal quanto vos deixarem e tão bem quanto possam e divirtam-se!

16/12/2003

Diagnóstico: pneumonia

Prognóstico: reservado e condicionado aos desenvolvimentos dos próximos 2/3 dias. Fisioterapia respiratória e antibiótico.
Aos outros, resta sentar e esperar. Roer as unhas e telefonar à mana enfermeira para ir sabendo como as coisas vão indo.
Este está a ser, definitivamente, o ano dos hospitais...

O meu avô

11:11h - Toca o telemóvel. É a minha mãe "Vou agora para Santarém que o teu avô foi para o hospital. Telefona à tua tia a avisar, eu quando souber mais coisas telefono, a tua irmã já o foi ver e diz que ele está um bocado atrapalhado, mas logo se vê, eu depois telefono".
Demorei um bocado a telefonar à minha tia. Pela memória passaram todas as recordações que tenho dele e são muitas. Com a voz mais segura, lá avisei a filha mais nova do meu avô de que o pai está hospitalizado. "São só complicações respiratórias por causa da constipação, não te enerves mais do que é preciso", digo eu como se isso fosse fazer alguma diferença.
O meu avô tem oitenta e oito anos, feitos no dia 29 do mês passado. Teve uma trombose em 1976, perdeu grande parte do controlo de todo o seu lado direito. No dia em que eu fiz 25 anos tentou desistir de andar. Fui lá e não o deixei. Há dois anos deixou de ter força para o fazer. A minha avó já não conseguia tratar dele, acamado, e foi para um lar lá na terra, de excelentes condições. Visitá-lo é para mim uma dor enorme. Principalmente quando está lúcido e consciente de que está num lar, sem controlar as funções mais básicas do seu corpo e sem conseguir verbalizar aquilo que pensa.
Amo o meu avô, e sei que em algum lado do cérebro dele eu continuo a ser a sua favorita, o único bebé a quem ele mudou fraldas, a única neta que se sentava ao lado dele nas férias a tentar ensiná-lo a escrever com a mão esquerda, a ajudá-lo na ginástica que diariamente fazia com a mão direita, enquanto não perdeu a esperança de que um dia as dores passassem e que voltasse a ser o Zé que queria voltar a ser.
Vai tudo correr bem. Vamos todos passar o Natal juntos mais uma vez.

15/12/2003

Dois dias

Na sexta o Artur chegou às 23:30. Esperei até à 1:30 a.m. que um simpático colega meu me trouxesse os bilhetes para o circo que tinham ficado numa gaveta aqui do trabalho.
Sábado. Acordámos ao meio-dia. Corri à praça, comprei qualquer coisa para o almoço e foi um rodopio até sairmos de casa. Fomos ao circo. Grande treta. À noite tentei ver o "Insomnia" no Premium, mas estava cansada, com dores menstruais e não consegui.
Domingo acordei mais cedo, porque o Artur pôs o despertador e ele funcionou - para mim, claro!. Almoçámos em casa da minha sogra. Menos trabalho para mim. Fomos ver o "À procura de Nemo". FABULOSO!!!!! Fizémos broas ontem à noite.
Hoje, mal me lembro de me ter despedido do Arturito. Continuei a dormir até quase às nove horas, o Artur deu o pequeno-almoço aos miudos e saiu para ir prestar declarações ao Tribunal, eu fiquei com o Pedro para ir a uma consulta de oftalmologia, e parece que o puto se está a dar bem com os óculos e que não é preciso mudar nada, pelo menos até Junho.
O título refere dois dias. Afinal falo de quatro. Alguém estava a fazer contas? ;o)

"Pedradas"

Dou aqui hoje inicio a uma secção distinta neste blog. O nome não surge à toa, vem de Pedro, claro. É que há coisas que os putos dizem e que nunca devíamos esquecer, mas a memória é fraca... Vamos às deste fim de semana, que são duas, pelo menos.
Num dos domingos véspera de feriados que tivémos no inicio do mês, calhou o Pedro ter passado pela sala quando eu via o Prof.Marcelo Rebelo de Sousa a falar, já nem sei porquê. O Pedro parou, ouviu, e depois perguntou "Ó mãe, este senhor sabe tudo?" Como eu estava com atenção, respondi "sabe tudo mesmo, não estás a ouvir?" e ele foi-se embora feliz. Ontem, no carro a caminho de casa da minha sogra para o almoço, os miudos iam na conversa, já não sei sobre que assunto. Só sei que o que ouvimos foi o Pedro a dizer ao Artur "eu sou como aquele senhor na televisão, sei tudo... só não sei para onde vamos".
A conversa continuou. Passado alguns minutos, o Pedro pergunta-me "Ó mãe, como é que se fazem os perus?" e eu, com alguma impaciência, respondi "não sei, pergunta às peruas." O Pedro, pensou 10 segundos e respondeu: "As peruas não sabem nada, são palermas, se levantarem uma pata caem pra trás".
A ultima que consigo lembrar-me para as "pedradas" de hoje foi há cerca de quinze dias. A minha mãe foi buscá-lo ao ténis e levou-o a lanchar. Pedido expresso do Pedro: "Avó, quero água, faxavor, que tenho de beber muita água por causa do transpiro." Contra factos, não há argumentos.
Continuarei com as "pedradas", a partir de agora. Ainda me quero rir com elas daqui a muitos anos :))

12/12/2003

Vocês fizeram os dias assim...

Chegou a sexta-feira. YES! Começou bem, acordei a horas, hoje, os meninos despachara-se depressa e bem, mas quando cheguei à rua, nem meio palmo à frente do nariz se via. Os putos todos entusiasmados, porque não é todos os dias que andam dentro das nuvens!, e eu a imaginar o trânsito caótico. Deixei-os bem nas suas escolinhas, e a minha imaginação foi em muito suplantada: acidente no tabuleiro da ponte, sentido norte/sul, uma faixa cortada no sentido sul/norte na zona do acidente, e chamar caos àquilo era subestimar a coisa. Cheguei atrasada, claro. Mas bem disposta. Os ganda malucos da Best Rock agora criaram um momento chamado "música para sonhar", e puseram no ar a música do genérico do D'Artacão! Meninos, o que eu cantei!!! E o que eu me ri!...Por isso só, valeu a pena o atraso. E depois, o Artur volta hoje, para a semana está cá de certeza e depois entramos os dois de férias. Já decidi onde passamos o Natal (isto era tão fácil quando eu era miuda!!!) mas ainda não comprei uma unica prenda. Também não tenho dinheiro para grandes coisas, por isso não estou preocupada. Acho que vai tudo corrido a molduras das lojas de €1,50, com fotos do Pedro, das que ele tirou na escola, e que estão lindas de morrer (logo que consigo disponibilizo-as para deleite dos taditos que ainda cá vêem espreitar este blog).
Não me conformo é com ainda não ter ouvido este ano o Coro de Santo Amaro de Oeiras a cantar o "A todos um bom Nataaaaal"...

11/12/2003

Amigos

Poucos mas bons. Tenho os melhores amigos do mundo. Porque há dias como o de hoje, em que a amizade fala por cima do resto, em que um pedido e uma oferta são ambos sinal desse sentimento único, só consigo sentir que afinal devo ter feito alguma coisa boa na vida, alguma coisa que me faz merecer que tais criaturas me tenham entrado pela vida dentro e por cá tenham ficado.
Porque afinal, what goes around, comes around...

10/12/2003

Sol

É verdade. Está um lindo dia de sol. Com frio. Daqueles que eu gosto, para ir passear, de óculos escuros, ou para levar os miudos ao parque e ficar sentada a vê-los. Em vez disso, estou a trabalhar, os estores têm de estar fechados porque senão não se vê nada no monitor do pc, as tarefas parecem mais chatas ainda que o costume, e as conversas dos colegas ao telefone fazem-me sentir entediada até mais não. É mesmo de dizer "nunca mais é sábado!". No fim-de-semana temos os dois putos connosco, vamos aproveitar e vamos ao tradicional circo no sábado e depois ao cinema no domingo, ver o tão falado "Finding Nemo".
Pelo meio terei de fazer mais broas, mas que se lixe, afinal depois é só mais uma semana até entrar de férias... :))

Para a Espectacológica

São:
Fui ler o teu "comentário" para mim, como não podia deixar de o fazer. Comecei a responder, mas achei que mais valia aproveitar o que tinha para dizer sobre o assunto e transformá-lo no post do dia...
Falavas tu sobre a existência de Deus, numa história bem feita. Mas nem sempre a ausência de Deus significa a existência de mal. Digo eu. Não discuto a Sua existência, apenas digo que fé não tenho. E fé é coisa que ou se tem ou não se tem. Fui criada como católica, e sigo a maioria dos valores morais que daí advieram, muito simplesmente porque os considero válidos e importantes de serem transmitidos às minhas crianças e de os usar na minha vida. Se isso significa que Deus existe ou não, não sei. Faço por tratar os outros da forma como gosto que me tratem. Faço por ajudar sempre que posso e da melhor maneira que possa. Respeito todas as formas de vida, todas as formas de estar na vida, e costumo dizer que só sou intolerante com qualquer forma de intolerância. Mas sou humana, tenho as minhas falhas, e também aprendi que, se Deus existe, nos deu o maior de todos os poderes, que é o de fazer escolhas quanto ao caminho que seguimos. Talvez por isso eu pondere sempre bastante por que caminho siga, talvez por isso eu pense tanto antes de agir seja no que for.
Já estou a falar "à deriva", sem rumo no discurso, mas isso também faz parte das minhas escolhas: o escrever o que me vai saindo da alma, sem grandes ponderações.
Por isso, por aqui me fico desta vez. Mesmo anónimos e virtuais, os beijos e abraços ficam sempre bem, por isso toma lá uns meus! :)

Fiz o teste da alma... Não achei piada...

Artistic
You are naturally born with a gift, whether it be
poetry, writing or song. You love beauty and
creativity, and usually are highly intelligent.
Others view you as mysterious and dreamy, yet
also bold since you hold firm in your beliefs.


What Type of Soul Do You Have ?
brought to you by Quizilla

09/12/2003

Os testes

Como já decidi que hoje não traballho, vou ficar aqui só a fazer tempo de ir embora e porque prometi dar boleia a um colega, fui dar mais uma volta aos meus "blogs do costume". A BloGotinha continua numa de testes, e o do lider eu ainda não tinha feito. Parece que ao nosso Sr.Ministro lhe saiu o Hitler, apesar de ter a pasta do Ministério do Bom Senso, o que acaba por ser uma enorme contradição.
Escolhi a opção do maior número de perguntas, respondi a todas e topem bem aquilo que me saiu em "rifa":

Agora percebo porque é que a minha alcunha na faculdade era "irmã Lúcia"...

A excepção

Ter uma amiga com uma cara felicissima por companhia ao almoço, pelas coisas boas que lhe têm acontecido nos ultimos tempos e porque tem uma casa nova muito gira, e que por alguns minutos, ao partilhar estas coisas comigo, me faz esquecer da minha própria vida. Pena que eu seja muito mais faladora que ela... ;o)
Bigada, Maria.

Sem título

O Pedro foi para casa do pai no sábado de manhã. Ficámos os adultos sózinhos, a passar três dias de folga. Aproveitámos para ir contra tudo o que ouvi, li e me aconselharam e fomos ver o "Matrix Revolutions" no sábado. O "revolutions" deve quere dizer que a malta sai toda do cinema com vontade de se revoltar contra os criadores do filme, que depois de um primeiro episódio excepcional nos deram um segundo decepcionante, e um terceiro muito pior do que poderiamos alguma vez imaginar. No domingo fomos ver "O amor acontece", e felizmente adorámos. Jantámos com um casal amigo na nova casa deles e voltámos para casa tardissimo. Segunda-feira, feriado, acordámos ao meio-dia, almocámos em casa da minha mãe, depois o Artur fez a mala e preparou-se para apanhar o comboio com partida às 19:10h na Gare do Oriente, com destino ao Porto, para trabalhar lá toda a semana. Pela primeira vez desde que ando medicada, tive uma noite de insónias e pouco dormi.
Hoje acordei tarde, corri para a consulta de psiquiatria, o médico atrasou-se uma hora e dez minutos, fui atendida muito perto das onze para uma consulta marcada para as nove, fui mantendo contacto com o pai do Pedro que apanhou todas as complicações do trânsito de hoje de manhã na A1 e que só deixou o Pedro no infantário muito perto do meio-dia, e quando cheguei ao trabalho descobri que fiz asneira na primeira semana de trabalho depois de estar de baixa. O resultado de tudo isto: um ataque de ansiedade, que ainda não consegui resolver porque não tenho comigo a droga que deveria ter sempre (conselho do médico), até porque não me sossega o Artur estar no Porto contrariado e sem receber ainda, eu ficar sózinha com os miudos está a aterrorizar-me (coisa que nunca sucedeu antes), e não param de rodopiar na minha mente todas as coisas menos boas que a minha vida teve e vai tendo.
Amanhã espero estar melhor. A sério, caso contrário estes quatro dias vão ser um verdadeiro inferno...

05/12/2003

Confirmação

O Pedro teve consulta de pedopsiquiatria hoje de manhã. Há cerca de duas semanas que lhe "diagnostiquei" frustração por não conseguir fazer uma série de coisas, nomeadamente ler e escrever. A Dr.ª Ana, no final da consulta, veio falar comigo. Que me disse ela? "O Pedro sente alguma frustração por não conseguir fazer tudo bem como quer, tem de ser estimulado e apoiado naquilo que faz".
Convenhamos: o tratamento para a depressão dá-me calma e mais paciência que o costume, e tenho feito exactamente isso. É para continuar, é para dar atenção às necessidades do Pedro que são um bocadinho mais exigentes que o comum e para o ajudar a resolver as crises de falta de confiança em si mesmo.
Faz-me lembrar o nosso hino "contra os canhões marchar, marchar!"

04/12/2003

Dever cumprido

Já fiz tudo quanto tinha para fazer hoje aqui no trabalho. As ajudas ao Álvaro estão dadas, ele não aceita mais, a minha secretária está limpa e só o telefone não me deixa estar a escrever em paz.
O Artur está em Espanha, só volta amanhã. No todo, esta semana só viu o Arturito na terça-feira, graças à idiotice da mãe, e só o voltará a ver na próxima terça. Entretanto, o pai do Pedro não me atende o telefone, não percebo bem porquê, e continuo sem saber se o puto vai passar o fim de semana com ele ou não. Não estou ralada, ainda assim.
Tenho visto alguns telejornais, e tenho apanhado com cada notícia que cada vez tenho mais vontade de não ver noticias nenhumas mesmo. Um continuo pega fogo à perna de um miudo; uma casa desaba e mata duas pessoas; o Miguel Sousa Tavares diz que a culpa dos acidentes não é da velocidade nem do álcool, mas de uma prevenção rodoviária condenada à partida; falam da falta de pediatras, nos caos das urgências hospitalares e esquecem-se que os portugueses parecem desconhecer o conceito de "urgência"; o Bagão Félix não acha que três dias de atraso no pagamento dos subsidios de desemprego (que já de si são uma fortuna mas são a unica fonte de rendimentos para muitos agregados neste momento) seja grave ou preocupante; todas as noticias que envolvem membros do governo são tão idiotas e vazias de conteudo que nem merecem ser mencionadas, enfim...
Eu cá só sei é que está um frio de rachar, que dou religiosamente a vacina contra a gripe aos miudos, que continua a não haver dinheiro lá em casa e que este Natal só terão direito a prenda da minha parte as crianças e as mães dos adultos lá de casa. Mesmo assim já são oito prendas, e não serão grande coisa, mas afinal, o que conta é a intenção, ou não?...

03/12/2003

Dezembro

Sendo filha de pais separados, o Natal foi época que nunca me agradou. Eles separaram-se quando eu tinha apenas um mês de vida. Eu, desde que me lembro, que entrava numa espécie de letargia na época natalícia, tipo urso hibernado, que só passava depois do dia de reis. Quando o Pedro nasceu, o seu primeiro Natal foi passado em casa dos meus avós, em condições de ansiedade para quase toda a familia. Desde o dia 8 de Dezembro que ele estava internado no Hospital Garcia da Orta, por recusa alimentar, e tinha tido apenas autorização para sair naquela noite, a menos que voltasse a beber leite do seu biberão. O PEdro dormiu toda a noite de Natal. Quando acordou, às 6 horas, fiz a primeira tentativa de o alimentar. Não resultou. Fomos para casa da minha irmã, às 8 horas fiz a segunda tentativa, e o Pedro continuou a recusar alimentar-se. Telefonei ao pai dele e pedi-lhe para nos vir por a casa. Às 10h15m, em minha casa, sentei o Pedro na Maxi-Cosi, frente à televisão pequena que tinha no quarto na altura, fui preparar-lhe o leite e sentei-me no chão ao seu lado. Terceira e ultima tentativa. Se não comesse, lá iamos de novo para o Garcia da Orta. E o Pedro, a ver o Garfield, bebeu 60ml de leite. Telefonei para a médica dele no hospital, que me instruiu para voltar a insistir uma hora depois. O Pedro voltou a beber 60 ml. Foi o dia de Natal mais feliz da minha vida, aquele em que o meu filho voltava a comer e em que o meu almoço foi uma lata de Chili com carne.
Agora já não me sinto letárgica nesta época. Continua a não me agradar o espirito comercial da época, continua a chatear-me o desvirtuar daquilo que se pretende comemorar, mas, como não acredito em Deus, também eu ajudo a criar aquilo que me desagrada. Porque o que me faz feliz é ver o meu filho feliz, e esta é a sua época de maravilha e delicia e eu, como se faz àqueles que amamos, partilho tudo isto com ele.

02/12/2003

De volta

Quinta-feira trabalhei mesmo muito, almocei com a Maria, vim trabalhar ainda mais e fui para casa, acho eu.
Sexta-feira nem saí para almoçar, trabalhei ainda mais que na véspera e daqui fui buscar o Pedro e a minha mãe que o tinha ido buscar à natação e fui para casa.
Sábado fui às compras de manhã. O Pedro deixou-me dormir a sesta. À noite, eu e o Artur fizémos broas.
Domingo o Pedro deixou-me dormir até às 11h, lindo menino, fiz o almoço, dormi a sesta, ensinei o Pedro a fazer mais letras e a escrever mais palavras, jantámos e depois eu e o Artur estivémos a fazer boras.
Segunda-feira, feriado. O Pedro volta a deixar-me dormir até às 11h, fiz o almoço, estive a ver o Toy Story 2 com ele, almoçámos, e como já não aguentava sequer o cheiro a broas, saimos para ir ao Forum Almada, quanto mais não fosse para o Pedro gastar algumas energias. Aproveitei para ver o preço das coisas que o Pedro pôs na carta ao Pai Natal, apanhei vários sustos e voltámos para casa. Estava a morrer de sono (não sei se repararam mas não dormi a sesta ;) e ainda me pus a passar a ferro.
O Artur hoje já foi trabalhar. Está há meia hora no trabalho, o escritório ao lado do dele está em obras por isso ouvem-se berbequins e martelos, e já está farto de lá estar. Eu estou mole como as papas, não me apetece fazer nada, apesar de o despertador estar marcado para as 6h só me levantei às 7h, e só me apetece ir para casa não fazer nada.
Mesmo assim daqui a 12 dias úteis estou de férias, por isso não tenho muito de que me queixar, para além da falta de dinheiro e assim... eheheh
Vou fazer alguma coisa, para ver se não deixo nada atrasado nessa altura.